A apneia do sono é uma condição clínica na qual obstruções repetitivas da garganta ocorrem durante o sono, gerando apneias (pausas respiratórias de no mínimo 10 segundos) e ou hipopneias recorrentes (quase apneias). A nossa garganta é estreita e quando dormimos relaxamos a musculatura, há a queda da língua e deslocamento posterior da mandíbula e, portanto, obstrução da garganta impedindo a passagem do ar (apneia). Para que o indivíduo possa sair da apneia ele precisa despertar e com isso a musculatura da garganta retoma a força que mantém a garganta aberta até que o sono reaparece e a garganta volta a fechar e este ciclo se repete dezenas a centenas de vezes ao longo da noite.
As consequências são: sonolência durante o dia, risco de acidentes de trabalho e de trânsito, desenvolvimento de pressão alta, alterações do humor, reduz a memória, piora a qualidade de vida e doenças cardiovasculares.
Procurando ajuda médica
Caso tenha alguns destes sintomas acima, é importante procurar o médico do sono para realizar a polissonografia. Assim, será possível identificar se o problema é de fato é apneia obstrutiva do sono.
O fisioterapeuta e especialista da LocCPAP, Robson Prazeres, explica que este método, também conhecido como exame do sono, realiza a monitorização de todos os ciclos do sono.
“A polissonografia é simples e indolor. Durante uma noite de sono, são colocados sobre a pele do paciente sensores que analisam os estágios do sono. As informações coletadas são enviadas a aparelhos computadorizados, que permitem a organização dos dados e o diagnóstico de possíveis distúrbios do sono, como é o caso da apneia”, completa.